O Cantinho pode conter embalagens diversas, rótulos, jornais, receitas culinárias, folhetos, charges, cartões diversos, revistas em quadrinhos, manuais, nota de caixa de loja, extrato bancário, bula de remédio, panfletos, convite em geral, propagandas (encartes), letras de músicas e de canticas, poesias, conta de luz, gás, telefone, cartazes, cartas e bilhetes pessoais (manuscritos), cartas comerciais (de banco, de cobrança, de avisos), cartões postais, diploma, contratos (alugue, plano de saúde etc), certidão de nascimento, carteira de identidade, receita de médico, orações, lista de compras, mapas, livros de histórias, livros informativos com e sem ilustrações, dicionário, diferentes revistas, etc.
Utilizando variados tipos de textos em sala de aula.
- Deixe os alunos manusearem cada texto e seu portador a vontade. Sem se preocupar com a leitura, peça a cada um para escolher um texto e sentados em roda pergunte: Que tipo de texto é este? Como você o identificou? Você já viu um texto como este antes? Onde? Para que serve? É usado em que situações? O que está escrito nele? O que mais poderia está escrito?
- Questione as hipóteses feitas. Por exemplo, se um aluno pegou um rótulo e o identificou: Será mesmo um rótulo? Como sabemos? De que produto poderia ser? Onde está escrito? O que deve estar escrito num rótulo?
- Fale as características de um tipo de textos do Cantinho para que eles tentem adivinhar.
- Quais tipos de textos são usados no trato pessoal (de pessoa para pessoa)?
- Uma pessoa compra um celular. Quais os portadores de textos que esta pessoa tem contato? Separe os que temos em nosso Cantinho.
Quanto mais diversificados forem os portadores de textos do Cantinho, mais ricas serão as atividades. O objetivo é que os alunos observem os mais diferentes tipos de textos. É importante que eles percebam o quanto conhecem e têm informações sobre os textos que circulam em seu dia-a-dia. Mesmo se não souberem ler, reconhecem as características dos textos, levantam hipóteses sobre o que deve e pode estar escrito e identificam as possíveis funções. Tudo isto faz parte da leitura e é tão importante quanto identificar letras e sílabas, é preciso saber o que se escreve, por que, para quem e onde, para entender como se escreve.
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