19 abril 2009

AFINIDADE

Não é o mais brilhante,
Mas é o mais sutil,
Delicado e penetrante dos sentimentos.
Não importa o tempo, a ausência,
Os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE,
Qualquer reencontro retoma a relação,
O diálogo, a conversa,
O afeto, no exato ponto
De onde foi interrompido.

AFINIDADE é não haver
Tempo mediante a vida.
É a vitória do adivinhado sobre o real,
Do subjetivo sobre o objetivo,
Do permanente sobre o passageiro,
Do básico sobre o superficial.

Ter AFINIDADE é muito raro,
Mas quando ela existe,
não precisa de códigos
Verbais para se manifestar.
Ela existia antes do conhecimento,
Irradia durante e permanece depois que as
Pessoas deixam de estar juntas.

AFINIDADE é ficar longe,
Pensando parecido a
Respeito dos mesmos fatos que
Impressionam, comovem, sensibilizam.

AFINIDADE é receber o que vem
De dentro com uma aceitação
Anterior ao entendimento.

AFINIDADE é sentir com...
Nem sentir contra, sem sentir para...
Sentir com e não ter necessidade de
explicação do que está sentindo.
É olhar e perceber.

AFINIDADE é um sentimento singular,
Discreto e independente.
Pode existir a quilômetros de distância,
Mas é adivinhado na maneira de falar,
De escrever,
De andar,
De respirar.....

AFINIDADE é retomar a relação
No tempo em que parou.
Porque ele (tempo) e
Ela (separação) nunca existiram.
Foi apenas a oportunidade dada (tirada)
Pelo tempo para que a maturação
Pudesse ocorrer e que cada
Pessoa pudesse ser cada vez mais.

Artur da Távola


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Amizade

Ah, esse fenômeno instigante, o das amizades que se mantêm independentes da convivência.

Será amizade? Será saudade comum dos anos vividos em amizade? Será saudade dos anos felizes ou uma afinidade que se espraia no tempo? Não sei responder. Sei que com algumas pessoas (poucas), há uma insistência teimosa em desejar ver, trocar idéias e experiências, creio, pela certeza da reciprocidade e do "ser aceito".

Sim, talvez seja a certeza de ser aceito, uma das maiores necessidades humanas neste mundo de incompreensões. Talvez seja a necessidade da existência de certeza prévia de acolhimento ao que somos, como somos e ao que pensamos, o fermento da amizade.

O mistério da amizade talvez resida no alívio que traz a existência de alguém que nos acolha. Digo acolha e, não, recolha - aí já seria dependência de um lado e paternalismo do outro.

Acolher significa receber de bom grado, previamente, sem julgamentos ou resistências. É molesto o fato de que os seres humanos vivam a julgar e que suas opiniões prévias interponham barreiras na comunicação, dificultando-a.

O mistério da afinidade consiste na inexistência das resistências ao outro, mesmo quando haja discordância. Isso não deriva apenas de afeto. Quantas vezes há afeto entre as pessoas sem, porém, a aceitação natural, espontânea e prévia?

Verifique nas amizades tidas e vividas ao logo da vida, o que delas restou. Haverá muita vivência, boa e má. Raramente, porém, restará a amizade...

Com os anos, vão se tornando escassas as amizades que atravessaram o terreno íntimo que lhes é próprio sem arranhões e sem mágoas, restando, como fruto, após ingentes experiências humanas e existenciais, apenas (e já é tanto...) a amizade.

Amizade é o que resta da amizade. Se o que resta de uma amizade é amizade, então amizade é. Da verdadeira!

"Isso de amizade..."
(Artur da Távola)


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12 abril 2009

Dia do Hino Nacional

No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino Nacional Brasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), recebendo inicialmente o nome de “Marcha Triunfa”.

Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo de Portugal, buscando sua independência diante desse país.

Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar a liberdade ao Brasil, apresentava-se autoritário e temeroso às pressões da corte portuguesa.

Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra para o hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentos aos portugueses ou com excessos de lisonjeios ao soberano rei de Portugal.

A escolha da data foi em razão de uma manifestação em desacato ao ex-imperador, quando o mesmo embarcava para Portugal, no dia 13 de abril de 1831.

Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composição ganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referências que fazia às belezas de nosso país.

Somente em 1922 é que o Hino Nacional do Brasil foi oficializado, tendo letra e música, por Epitácio Pessoa, através da Lei 5.700, de primeiro de setembro de 1971, sendo publicado no Diário Oficial do dia dois seguinte.

O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve ser executado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escolares, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo cantando em uma só voz.



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Feliz Páscoa!!!


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Feliz Páscoa!

Tempo de Ressurreição

Tempo de meditar, de buscar,
de agradecer, de plantar a paz.

Tempo de oração!!!

Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos
e de ser mais irmão.

Tempo de recomeçar!

Tempo de concessão, de compromisso,
de salvação. Tempo de perdão.

Tempo de libertar, de libertação,
de passagem, de passar…

Para onde?
Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna!

Tempo de Ressurreição!!!…

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